Liceu fundado em 1914 como “secção oriental do Liceu Passos Manuel”, zona de S. Vicente. Em 1915 tornou-se autónomo com o nome de Gil Vicente, sendo o primeiro liceu criado pela República. A denominação inicial foi de Liceu Central e funcionou nos claustros do Mosteiro de São Vicente de Fora até 1949. Nesse ano, com o nome de Liceu Nacional, foram inauguradas as actuais instalações na antiga cerca deste mosteiro.
Rua da Verónica, 37 [1950] À dir. a entrada do Liceu Gil Vicente Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
A Rua da Verónica, que segue à Graça — recorda o ilustre Norberto de Araújo — , deve o seu nome a uma Ermida deste nome, que ainda hoje existe.
(Norberto de Araújo, Peregrinações em Lisboa, vol. VIII, p. 75, 1938)
(Norberto de Araújo, Peregrinações em Lisboa, vol. VIII, p. 75, 1938)
Vista aérea de Lisboa, vendo-se ao centro o novo liceu Gil Vicente [1953] Mosteiro de São Vicente de Fora; Igreja de Santa Engrácia (inacabada) Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Antes de ser Gil Vicente existia o campo de futebol do Operário, coletividade fundada em 1921 numa leitaria então existente no Mercado de Santa Clara. O Clube Operário de Futebol, que era ao tempo a denominação do Clube perdeu o seu Parque de Jogos, onde até meados dos anos 40 do século passado as suas equipas de futebol e também de andebol 11 jogavam. O clube sentiu a perda do campo situado muito próximo do seu berço mas sobreviveu tendo conseguido em. 1978 na Rua Barão Monte Pedral um novo campo. No princípio deste século o clube retornou ao seu nome original, Operário Futebol Clube de Lisboa, foi preciso na recuperação do nome acrescentar o Lisboa fruto de já existirem mais OFC em Portugal. No dia 26 de Maio de 2021 o atual campo passou a denominar se Parque de Jogos Víctor Peralta como forma de reconhecer e homenagear um dirigente que foi dos mais ativos do Clube para que este tornasse a ter campo próprio, dirigente este figura reconhecida do dirigismo nacional pelos suas passagens na Associação de Futebol de Lisboa e na Federação Portuguesa de Futebol.
ReplyDeleteEstas páginas sobre Lisboa são magnificas, obrigado pela dedicação e paciência dedicadas à cidade. Gostaria agora de agradecer ao autor a preciosa informação que nos dá comentário anterior. Ele liga duas instituições da minha juventude, o Gil e o Operário de que fui jogador de futebol juvenil, júnior e senior (quando ele militava na 3º divisão). Curiosamente fui recrutado para o Operário pelo Vítor Peralta que fazia parte da direcção à altura. Lembro um outro director(?) chamado Marcelino apenas pelo facto de andar sempre vestido de preto pois trabalhava numa agência funerária, coisa que o tornava alvo de todo o tipo de piadas. Lembro dois treinadores, um tal Caldas e um antigo( à altura) jogador do Belenenses chamado Inácio. Curiosamente ainda possuo o cartão da associação de futebol de Lisboa acreditando-me como juvenil do Operário. Antes de terminar gostaria de agradecer uma vez mais as preciosas informações aqui transmitidas e vosso magnifico trabalho.
DeleteEstas páginas sobre Lisboa são magnificas, obrigado pela dedicação e paciência dedicadas à cidade. Gostaria agora de agradecer ao autor a preciosa informação que nos dá comentário anterior. Ele liga duas instituições da minha juventude, o Gil e o Operário de que fui jogador de futebol juvenil, júnior e senior (quando ele militava na 3º divisão). Curiosamente fui recrutado para o Operário pelo Vítor Peralta que fazia parte da direcção à altura. Lembro um outro director(?) chamado Marcelino apenas pelo facto de andar sempre vestido de preto pois trabalhava numa agência funerária, coisa que o tornava alvo de todo o tipo de piadas. Lembro dois treinadores, um tal Caldas e um antigo( à altura) jogador do Belenenses chamado Inácio. Curiosamente ainda possuo o cartão da associação de futebol de Lisboa acreditando-me como juvenil do Operário. Antes de terminar gostaria de agradecer uma vez mais as preciosas informações aqui transmitidas e vosso magnifico trabalho.
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