Friday, 26 March 2021

Rua das Taipas

Na lomba, aos pés das Taipas de hoje, elevava-se casario, e estava desenhada a encosta da Glória, depois Calçada formalizada nos roteiros. Mas cá em cima, num plano irregular, circundada de chãos que eram de particulares, desagregados dos prazos pertencentes a Santa Maria (Sé) e a Santa Justa, o «cômoro», planície que olhava, como hoje, a Lisboa velha, não tinha foros de alameda.==
(ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. V, p. 71, 1938)

Rua das Taipas |c. 190-|
Antiga de São Sebastião vulgo de São Sebastião das Taipas
Panorâmica tirada de São Pedro de Alcântara; Colina de Santana
Paulo Guedes, in Lisboa de Antigamente

A travessa das Taipas já em 1778, na citada relação manuscrita do tenente coronel Monteiro de Carvalho, aparece com o actual nome de rua de São Sebastião das Taipas. Tinha, então, de risco pombalino, dezasseis propriedades do lado nascente e duas do lado do poente.
(MATOS SEQUEIRA, Gustavo de, Depois do Terremoto, 1933)

Rua das Taipas |c. 190-|
Antes de São Sebastião vulgo de São Sebastião das Taipas
Palacete Gama Pinto (1853-1945), médico-oftalmologista.
Paulo Guedes, in Lisboa de Antigamente

N.B. Em 1885, Gama Pinto regressou a Lisboa e, três anos depois, fundou o Instituto de Oftalmologia sito na Rua do Passadiço, o primeiro centro de formação de oftalmologistas do país que, hoje, tem o seu nome. Gama Pinto foi certamente o primeiro especialista em oftalmologia em Portugal.

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