A celebração de figuras heróicas, a glorificação de figuras históricas, mártires da guerra, da monarquia e da religião caracterizou o período da I.ª República. Uma das formas de o fazer consistiu na atribuição de topónimos.
Assim, a Rua Álvaro Coutinho, famoso cavaleiro conhecido por O Magriço, Século XV, foi atribuída à Rua de Nossa Senhora do Resgate. Martim Moniz, cujo nome está ligado á tomada de Lisboa aos Mouros ficou relembrado numa rua com a denominação de S. Vicente (À Guia).
Rua Álvaro Coutinho [196-] [antiga de Nossa Senhora do Resgate] Ao fundo, na Rua dos Anjos, a segunda sede do Lisboa Ginásio Clube Horácio Novais, in Lisboa de Antigamente |
Álvaro Gonçalves Coutinho, como parece
era natural de Penedono e foi o chefe de Os Doze de Inglaterra, história
de cavalaria de que fez eco Camões, em Os Lusíadas (I, 12;VI, 53-69).
Com mais onze portugueses foi a Inglaterra vingar a afronta feita a
outras tantas damas que se queixaram ao duque de Lencastre, tendo este
proposto que os doze injuriados defrontassem outros tantos cavaleiros
que ele conhecera em Portugal, de onde saíram vencedores os cavaleiros
lusitanos.
De certo sabe-se que
Álvaro Gonçalves Coutinho prestou assinalados serviços, em 1411, a João,
duque de Borgonha e conde de Flandres. [cm-lisboa.pt]
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nasci no nº 46, 3º esq
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