O Max-Cine, a elegante sala da Rua Barão de Sabrosa, ao Alto do Pina — noticiava a revista Cinéfilo em 1931 —, que recentemente inaugurou os seus espectáculos sonoros com vivo e justificado êxito, resolveu, num gesto de simpatia e apreço que muito, nos desvanece, dedicar a todos os leitores e compradores do Cinéfilo as noites das quartas-feiras, concedendo-lhes o importante desconto de cinquenta por cento em todos os lugares.
Nessas noites, os nossos sempre fieis e estimados leitores, que Sê apresentarem na bilheteira, com o cupão que noutro lugar publicamos, beneficiarão do o referido desconto em todos os espectáculos que se realizarem nas mencionadas quartas-feiras. [...]
Nessas noites, os nossos sempre fieis e estimados leitores, que Sê apresentarem na bilheteira, com o cupão que noutro lugar publicamos, beneficiarão do o referido desconto em todos os espectáculos que se realizarem nas mencionadas quartas-feiras. [...]
A 14 de Setembro de 1929, o bairro do Alto do Pina vê nascer o Max Cine na Rua Barão de Sabrosa. Projectada pelos engenheiros Jacinto Bettencourt e Deolindo Vieira, era uma sala sóbria mas acolhedora com capacidade para 700 pessoas. Era essencialmente um cinema de reprise que a 1 de Maio de 1968 é adquirido pela Paróquia de São Evangelista passando assim a servir a população de uma forma distinta.
Max Cine: o Piolho do Alto do Pina [1962] Rua Barão Sabrosa; Rua Dr. Oliveira Ramos Arnaldo Madureira. in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
Cinéfilo, Vol. 4, p. 338, 1931.
Foi no ano de 1954. Eu tinha 17 anos e a sala exibia um filme, que não recordo o nome, para maiores de 18 anos. Arrisquei sem mostrar a identidade e o porteiro permitiu a entrada. Considerei uma vitória... Foi a única vez que lá entrei e lembrei-me agora desta "aventura" de quando jovem.
ReplyDeleteJá desde que me lembro (ultimas décadas seculo 20) que é uma Igreja catholica.
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