Mas continuemos agora — feita esta derivante — a subir S. Domingos. A grande propriedade apalaçada de portal brasonado, e opulência arquitectónica, n.º 37, (...) é da casa dos Condes de Porto Covo da Bandeira.
Palácio urbano construído no séc. XVIII, entre 1770 e 1790, para Jacinto Fernandes Bandeira, escrivão do Desembargo do Paço e Conselheiro Real, 1º barão de Porto Côvo. Manteve-se na família até 1937, data em que o palácio e todo o seu recheio foram leiloados. O edifício principal e os jardins foram adquiridos pelo Estado Britânico, que entre 1941 e 1995 aí instalou a sua embaixada, o recheio artístico foi comprado por particulares e museus públicos e a capela — da invocação de Santo António — foi entregue ao Patriarcado. Traduzindo uma arquitectura civil residencial pombalina, este palácio surge organizado em U, integrando capela como entidade semi-autónoma e tratamento diferenciado ao nível do alçado.
Palácio urbano construído no séc. XVIII, entre 1770 e 1790, para Jacinto Fernandes Bandeira, escrivão do Desembargo do Paço e Conselheiro Real, 1º barão de Porto Côvo. Manteve-se na família até 1937, data em que o palácio e todo o seu recheio foram leiloados. O edifício principal e os jardins foram adquiridos pelo Estado Britânico, que entre 1941 e 1995 aí instalou a sua embaixada, o recheio artístico foi comprado por particulares e museus públicos e a capela — da invocação de Santo António — foi entregue ao Patriarcado. Traduzindo uma arquitectura civil residencial pombalina, este palácio surge organizado em U, integrando capela como entidade semi-autónoma e tratamento diferenciado ao nível do alçado.
Palacete Porto Côvo, capela [1944] Rua de São Domingos, à Lapa, 35-41 (que era onde morava o Dâmaso Salcede d'Os Maias) Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
A fachada principal do palácio, voltada a Este, apresenta-se ritmada por pilastras lisas de cantaria e estruturada em dois pisos, destacando-se o remate da zona central por frontão triangular onde se insere uma pedra de armas britânica, que veio substituir a primitiva dos Porto Covo da Bandeira.
No interior, merecem destaque os lambris de azulejos, a pintura ornamental e os estuques de algumas salas do andar nobre.
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. VII, p. 44, 1938.
cm-lisboa.pt
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. VII, p. 44, 1938.
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