O Rossio tinha sido Fórum, mercado, circo, parada, quartel, jardim, terreiro, cêrca de hospitaleiros, cêrca de lidadores, cêrca de vendilhões. Nunca tinha sido cêrca de letrados. Em volta do lago, do lado Norte, construiram-se 19 «stands», em série, iguais, matemáticos, de formas carpinteirais, de toldos branco-rosa (...)
Feira do Livro |1932| Praça D, Pedro IV (vulgo Rossio) Fotógrafo não identificado, in Lisboa de Antigamente |
Em Maio de
O grande animador da ideia foi o livreiro Ventura Ledesma Abrantes, estabelecido na Rua do Alecrim, que já então liderava o movimento dos «Amigos de Olivença», que exigia a restituição desta terra a Portugal.
Foram 12 dias de festa em volta das palavras. A ideia foi trazida de fora, mais precisamente de Madrid, onde já existia um evento semelhante. A expectativa era muita e os visitantes responderam em boa medida, sustenta a imprensa da época: tudo se vestiu para a ocasião, sem esquecer o chapéu, que esse dia de Maio anunciava-se soalheiro. Mas é preciso recuarmos ao início do século XX para ir à raiz da história. Em 1906, na então Rotunda da Avenida — actual Praça do Marquês de Pombal —, acontecia uma feira que, entre outras coisas, tinha um mercado dedicado aos livros.
Bibliografia
SERRÃO, Joaquim Veríssimo, História de Portugal, Vol. XII, p. 627, 1977.
Diário de Lisboa", nº 3096, Ano 11, Sexta, 29 de Maio de 1931.
It's going to be end of mine day, but before
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