Em 1908 o herói Martim Moniz ganhou uma placa evocativa na porta do seu sacrifício e, em 1915, ficou também imortalizado na toponímia da Mouraria já que a Rua de São Vicente à Guia – que se situava entre a Rua da Mouraria, Rua do Arco do Marquês de Alegrete e a Calçada do Jogo da Pela – se passou a denominar Rua Martim Moniz, pelo Edital de 14 de Outubro de 1915.
Na década de 90 do século XX, a edilidade lisboeta procurando preservar a toponímia mais histórica e tradicional da zona, ao arruamento já conhecido vulgarmente por Largo do Martim Moniz – situado entre a Rua da Palma e a Rua do Arco do Marquês de Alegrete - atribuiu o topónimo Rua Martim Moniz, por Edital de 30 de Abril de 1991.
Panorâmica do Martim Moniz |1976| Miradouro de Nossa Senhora do Monte Francisco Leite Pinto, in Lisboa de Antigamente |
Passados 6 (1997) anos e concluída a recuperação urbana desta zona levada a cabo pela Câmara Municipal de Lisboa, determinou esta que o espaço delimitado pela Rua da Senhora da Saúde, Rua Fernandes da Fonseca, Rua da Palma e Rua do Arco do Marquês de Alegrete, onde se situava também a Rua Martim Moniz se passasse a denominar Praça Martim Moniz.
Partilhei,obrigado.
ReplyDeleteidentifico a casa dos meus avós!
ReplyDeleteViva. Essas imagens não podem ser de 1976. Não vejo nem a feira que se instalou no parque de estacionamento logo após o golpe de estado, nem o teatro Ádoque, instalado também em 1974
ReplyDeleteNa primeira até se nota o teatro Ádóque com "A Grande Cegada", em cena estreada em 1976. "Penso eu de que..."
DeleteAté tem razão, escapou-se-me esse pormenor, essa revista é de 1976. Às duas por três eu que já não me lembro do exacto lugar do Ádóque. Deve ser a memória a atraiçoar. Em 1976 o Martim já não estaria "pejado de barraquinhas improvisadas que mais tarde iriam parar à Praça de Espanha?
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