As artérias que cortam a Bica, transversalmente — diz Norberto de Araújo —, são esta Travessa do Cabral, a da Portuguesa, a da Laranjeira e a do Sequeiro, tôdas com a mesma perspectiva e balanço de nível, descendo por escadinhas das Chagas, encontrando o vale — onde corre o ascensor — e voltando a subir, sempre por escadinhas, à Rua do Marechal Saldanha.
Norberto de Araújo recorda que a travessa herdou o nome do bacharel Manuel Rodrigues Cabral, que nasceu no final do século XVI e morreu em 1632. O olisipógrafo deixa-nos a seguinte nota curiosa nas suas Peregrinações: “ (…) Nota apenas no nº 35, no prédio da esquina nascente da Rua da Bica de Duarte Belo, esse curioso pórtico nobre, que faz hoje a porta de uma loja de barbeiro; nenhum de nós pode afirmar, mas pode admitir, que foi aqui o solar de Rodrigues Cabral. (…)»
(ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XII, p. 68, 1939)
Travessa do Cabral [entre 1960 e 1969] Ao fundo a Rua. do Almada Artur Pastor, in Lisboa de Antigamente |
Eu nasci e cresci na TV do Cabral n° 13 no ano de
ReplyDelete1947 .