Durante séculos, a orla ribeirinha oriental de Lisboa era uma zona rural e de lazer da cidade, que se veio povoando de quintas de recreio das famílias abastadas, onde se procurava usufruir dos bons ares do rio e do campo, assim como das magníficas vistas da região.
Poço do Bispo, doca |1960| Descarga de sal feita por mulheres. João Goulart, in Lisboa de Antigamente |
Em finais do século XVIII, como resultado das políticas pombalinas de incremento à indústria, este cenário idílico começa a povoar-se de manufacturas, que produzem bens facilmente embarcados para os seus destinos nas “praias” de Xabregas, por meio da grande via de transportes que era o rio Tejo.
No Poço do Bispo, e a actividade portuária prospera.
(in Pátios and Vilas of Marvila e Beato: ways of life from an old motion, Margarida Reis e Silva, 2016)
Poço do Bispo, doca |c. 1960| Ciclo da batata, carregando as camionetas na Doca do Poço do Bispo. Ao fundo nota-se o Palácio da Mitra na Rua do Açúcar. Artur Pastor, in Lisboa de Antigamente |
Sou um visitante assíduo! Obrigado pelo óptimo trabalho de dar a conhecer a cidade de Lisboa.
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