O plano de Eugénio dos Santos e Carlos Mardel de reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, aprovado pelo Marquês de Pombal, apresentava uma rede de ruas longitudinais e transversais, cortadas em ângulos rectos, cuja importância relativa era traduzida pela largura das suas ruas e passeios.
Cinco anos passados do terrível terramoto de 1755, ficaram definidos através deste decreto os topónimos dos arruamentos nucleares daquela a que se convencionou chamar Baixa Pombalina. Era então presidente da câmara Gaspar Ferreira Aranha.
Iluminações de Natal |1960| Rua Áurea vista da Pç. do Comércio vulgo Terreiro do Paço. O topónimo Rua Áurea foi atribuído através do Decreto de 05/11/1760. Arnaldo Madureira, in Lisboa de Antigamente |
Rua Áurea, onde se alojariam os ourives, ficando as lojas que por ventura sobrassem para os relojoeiros e para os volanteiros [aqueles que vendiam artigos variados]. A primeira vez, depois do decreto de 1760, que vemos citá-la com o nome oficial é em 1766, tendo-se também denominado entre o povo e por hábito antigo, rua dos Ourives do Ouro e simplesmente rua dos Ourives. Em determinada altura do século pretérito [XIX] passaram a designá-la por rua do Ouro e assim continuou a ser nomeada até hoje. [Macedo: 1938]
Iluminações de Natal |1977| O topónimo Rua Áurea foi atribuído através do Decreto de 05/11/1760. Gonçalves, F., in Lisboa de Antigamente |
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