Projectado pelo arq. Cassiano Branco em 1947, foi construído entre 1948 e 1952, traduzindo uma linguagem arquitectónica modernista. Classificado como Imóvel de Interesse Público, é um edifício com uma notável dimensão urbana, de planta rectangular e bloco único, que se impõe pelo seu volume compacto.
Cassiano Branco — diz Margarida Acciaiuoli nos seus Cinemas de Lisboa — imediatamente percebeu, quando lhe foi encomendado o projecto em 1945, pela Sociedade Cinematográfica Império, Lda., que a sua experiência no traçado destes equipamentos, o modo como os pensara e as soluções que mais recentemente avançara para O Coliseu do Porto, inaugurado em 1940, faziam com que esta encomenda fosse encarada como um importante desafio.
Mas não é possível compreender o que estava em jogo sem entrar na história do local.
É importante sublinhar que o projecto se destinava a aproveitar um lote de terreno que existia na confluência da Avenida Almirante Reis com a Alameda D. Afonso Henriques, cujas traseiras davam para a Rua Quirino da Fonseca (antiga Alves Torgo, vd. 2.ª imagem).
Mas não é possível compreender o que estava em jogo sem entrar na história do local.
É importante sublinhar que o projecto se destinava a aproveitar um lote de terreno que existia na confluência da Avenida Almirante Reis com a Alameda D. Afonso Henriques, cujas traseiras davam para a Rua Quirino da Fonseca (antiga Alves Torgo, vd. 2.ª imagem).
A sua fachada principal, exibindo uma ampla estrutura envidraçada, que define a totalidade de altura da sala, articula-se com os alçados laterais através de elementos verticais coroados por esferas armilares em ferro forjado (actualmente desaparecidas).
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