Pois subamos a Rua do Sol — convida Norberto de Araújo. Esta, sim, que é artéria muito antiga – em
relação à idade da freguesia – a velha Rua do Rato para o Salitre,
descendo desde a extrema de S. João dos Bem-Casados [R. Silva Carvalho], ainda quando esta
artéria não tinha a orientação actual. Os prédios desta Rua do Sol, do
lado esquerdo, acusam quási todos cabelos brancos, na sua modéstia. Do
lado direito, no começo, ficavam os amplos terrenos da Cêrca do Convento
das Trinitárias do Rato, e que no meado do século passado [XIX] foram sendo retalhados para construções, que orlam a rua no
primeiro trôço.
Rua do Sol ao Rato |post. 1933| Junto à Rua da Páscoa Estúdio Mário Novais, in Lisboa de Antigamente |
O sol de Lisboa está presente na toponímia de diversos arruamentos da cidade e, um deles é este que liga o Largo do Rato à Rua Silva Carvalho e, que desde a década de cinquenta do século XX também refere a sua proximidade ao Largo do Rato: a Rua do Sol ao Rato.
Antiga Rua Direita do Rato (hoje Largo do Rato) e Rua do Sol ao Rato esquina com a Rua de S. Bento |1911| Cantina escolar de São Mamede Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XI, p. 67, 1939.
Ainda vem para aqui algum anti Salazarista retardado dizer que Lisboa e o paìs era pobre...mas gostei de ver as senhoras todas cobertas da cabeça aos pès.
ReplyDeleteComo a imagem das "senhoras todas cobertas..." é de 1911, o "salazarista retardado" - ou só "retardado" - será v.. exa..
DeleteDa próxima vez ou assina o comentário com uma conta válida ou vai bacorar para outro lado.
Delete:))))))
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