Alcântara urbanizada não leva duzentos anos: de arrabalde fez-se cidade em fins de setecentos. Mas é lisboeta de casco e sumo. Rescende alguma coisa de um passado evocativo. Já lá não está a ponte de Alcântara com S. João Nepomuceno — recorda o ilustre Norberto de Araújo. Mas o Prior do Crato resiste no letreiro da artéria principal do bairro.
(ARAÚJO, Norberto de, «Legendas de Lisboa», p. 143, 1943)
Originalmente, o topónimo foi aprovado como Rua Prior do Crato (Dom António) e passou a ter a grafia actual após uma decisão da reunião de Câmara de 14/12/1943. Também apesar de não constar na placa toponímica, foi o topónimo aprovado com a legenda «O Glorioso vencido da Ponte de Alcântara em 25 de Agosto de 1580»-
Foi pelo Edital de 07/11/1901 que parte da Estr. de Circunvalação, do lado sul da antiga ponte de Alcântara e até ao cruzamento com a Rua do Arco do Carvalhão, se passou a denominar Rua Maria Pia, mas segundo Norberto Araújo, já desde o final do séc. XIX que o povo a chamava assim.
Uma partilha de grande interesse cultural e não só para o Bairro. Antonio Lebre
ReplyDeleteOs meus pais ainda aqui moram, fui muito feliz por estas paragens.
ReplyDeleteE os espectaculares, incontáveis e...úteis quiosques.
ReplyDeleteMeu bairro amado!
ReplyDeleteD. António Prior do Crato, foi derrotado na batalha de Alcântara, por um exercito muito superior em homens e armamento.
ReplyDeleteA rua Maria Pia na esquina havia um armazém de palha e do outro lado uma vidraceira saudades .
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