As Avenidas Novas representam o desenvolvimento urbano que causou a expansão de Lisboa para norte em finais do século XIX e ao longo da primeira metade do século XX.
Pela designação de Avenidas Novas entende-se uma série de avenidas e ruas largas e arejadas que se recortam entre as antigas estradas do Arco do Cego e S. Sebastião da Pedreira, e ao N. do Parque Eduardo VII [antigo Vale do Pereiro ], Andaluz e Praça José Fontana [antigo Largo do Matadouro].
Em 1910 a maior parte dos arruamentos estava concluída, compondo uma malha ortogonal de ruas e avenidas largas com passeios e praças arborizadas segundo os mais modernos conceitos urbanísticos, naturalmente destinadas às classes sociais mais abastadas.
Avenida da República, 87-97 |1965| O edifício localizado no número 93A-E situado no gaveto com a Av. António Serpa foi demolido. Mário Novais, in Lisboa de Antigamente |
Este novo percurso de ascensão da cidade, vindo da Baixa e desembocando no Campo Grande, foi desde logo habitado pela burguesia emergente, que aí começou a construir os seus palacetes e prédios elegantes, tão típicos Lisboa do primeiro quartel do século XX.
É disto exemplo o prédio situado na Avenida da República, 97-97-C. Este imóvel (ao fundo e à dir. na 2ª imagem), bem como os dois imediatamente anteriores, estavam em vias de classificação como conjunto desde 11/12/1981. Um deles foi entretanto demolido, e a classificação dos dois prédios restantes passou a correr de forma individual, de acordo com as distintas características de cada um.
(IGESPAR, IP, 2011)Avenida da República, 95-97 |1959| Antiga Av. Ressano Garcia (1910) Arnaldo Madureira, in Lisboa de Antigamente Nota(s): imagem corrigida (invertida no abandalhado amL). |
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