Se quisermos compreender facilmente o seu nascimento, teremos de analisar primeiro a proveniência do termo quiosque. Originado do francês kiosque, derivou por sua vez do turco kiouchk, que quer significar "nádegas", talvez pela posição que as pessoas adquirem em redor dele. É provavelmente por isso que, em gíria, quando pretendemos que alguém se afaste de nós, ainda ouvimos dizer: "chega-me para lá esse quiosque!”.
Estrutura
Base de alvenaria, quadrangular. Balcão alto com janelas corridas, encimadas em semicírculo de vidro opaco. Cúpula aos gomos quadrangulares, com bordo trabalhado.
Particularidades
Particular. Muito concorrido. Parece ter sido demolido em 1974 ou 1975.
Quiosque do Arco do Cego [1940] Avenida Duque de Ávila Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
N.B. A Estação do Arco do Cego da Carris, funcionou como recolha de
eléctricos da empresa. Mais tarde, albergou um terminal de autocarros de
longo-curso e serve agora como parque de estacionamento. Junto a este
edifício encontra-se o Jardim do Arco do Cego.
Quiosque do Arco do Cego [1960] Avenida Duque de Ávila Artur João Goulart, in Lisboa de Antigamente |
CAEIRO, Baltazar Mexia de Matos, Os quiosques de Lisboa, 1987.
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