A Assistência Nacional aos Tuberculosos — recorda-nos o ilustre olisipógrafo Norberto de Araújo — que principiou por ser uma Associação de Beneficência — e prestimosa ela foi sempre, hoje [1939 ] extraordinàriamente desenvolvida — foi fundação da Rainha D. Amélia de Orleans e Bragança. Data de Junho de 1899 e foi enorme o movimento de adesões que provocou. Hospitais, Sanatórios, Dispensários, espalhados por todo o país, são os frutos dessa obra.
Instituto Rainha Dona Amélia [c. 1908] Instituto Nacional de Assistência aos Tuberculosos Avenida 24 de Julho Alberto Carlos Lima, in Lisboa de Antigamente |
O primeiro Dispensário de Lisboa foi na Rua do Alecrim,
inaugurado em Maio de 1901. Este edifício foi inaugurado em 1906. O
dispensário contíguo data de 1931.
Uma das personalidades mais devotadas
a esta causa, o braço direito da Rainha, foi o Dr. António de Lencastre, cujo nome convém fixar.
O edifício da Assistência, do risco do arquitecto Rosendo Carvalheira, tem, como vês, neste sítio movimentado, de vizinhança e semblante marítimo, uma certa altanaria.
Instituto Rainha Dona Amélia [c. 1907] Instituto Nacional de Assistência aos Tuberculosos Avenida 24 de Julho Artur Bárcia, in Lisboa de Antigamente |
Instituto Rainha Dona Amélia [c. 1906] Instituto Nacional de Assistência aos Tuberculosos Avenida 24 de Julho Chaves Cruz, in Lisboa de Antigamente |
Instituto Rainha Dona Amélia [1960] Instituto Nacional de Assistência aos Tuberculosos, anexo inaugurado em 1931. Rua dos Remolares Fernando de Jesus Matias, in Lisboa de Antigamente |
N.B. A Rainha Dona Amélia cedo se interessou pelo combate ao terrível flagelo da Tuberculose – o mal do século – promovendo em 1893 a criação do primeiro dispensário em Alcântara, destinado a crianças, que foi dirigido pelo Prof. Augusto da Silva Carvalho.
Seguiu-se, em 3 de Julho de 1899, a criação da Assistência Nacional aos Tuberculosos, que muito ficou a dever à iniciativa e persistência da Rainha Dona Amélia. Entre as obras que patrocinou contam-se, ainda, a fundação do Instituto de Socorros a Náufragos e o Instituto Pasteur em Portugal, em 1892, e do Museu Nacional dos Coches, em 1905.
Bibliografia
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. XIII, p. 56, 1939.
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