A Senhora D. Alzira, uma querida e muito simpática idosa com os seus oitenta e oito anos, portuense de gema, criada no seio dos mais simples e desfavorecidos habitantes da Invicta, acompanhada pelo marido, o Senhor Alfredo, uns anos mais jovem, davam início a mais uma madrugada na venda de jornais, junto à montra da ourivesaria Torres [antiga Casa de chapéus e modas Jsyme Pinto, vd. 2ª imagem], no cruzamento da Rua de Santa Justa com a Rua Áurea, precisamente no local de acesso ao Elevador de Santa Justa.(Alexandre Nunes, Antologia do presente, passado e futuro, 2015)
Este trecho entre as duas artérias era chamado, por volta de mil oitocentos e troca o passo, de «calçadinha do tijolo», devido ao pavimento ser de tijolo. No início da década de 1920, podia ver-se, a nordeste, a Tabacaria Mendes & Rodrigues (à esq. na 1º imagem e actualmente Perfumaria Vogue) e, a sudeste, a Relojoaria Batalha [v. aqui], que ainda actua no mesmo ramo, agora com o nome Relojoaria Suíça — qualquer delas já encerradas. [Dias: 1998]
Bom conhecer esta história , belas fotos.
ReplyDeleteYour once wonderful capital. Stunning🥰🥰
ReplyDeleteMais um curioso detalhe toponímico que desconhecia.
ReplyDeleteNem um carro se ve. Sei que não existiam muitos por esta altura mas não deixa de ser estranho.
ReplyDeleteMinha Mãe trabalhou na ourivesaria Torres.
ReplyDeleteUma aula de história,, que maravilha essa postagem. 👏
ReplyDeleteNenhum trânsito, só a beleza da cidade!
ReplyDeleteJA NESSA ALTURA TINHA MUITOS COMÉRCIOS E MUITA VIDA
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