Antiga Avenida Pinto Coelho e antes Rua Pinto Coelho; após a implantação da República que em termos toponímicos procurou substituir a maioria das denominações religiosas ou ligadas à Monarquia, e apenas dois anos passados sobre o evento que perpetua na memória da cidade, foi a Avenida Pinto Coelho substituída pela denominação Avenida dos Defensores de Chaves, com a legenda "Combate de 8 de Julho de 1912" para perpetuar a vitória das forças do governo republicano, chefiadas pelo coronel Ribeiro de Carvalho, no combate com as forças monárquicas de Paiva Couceiro, ocorrido em Chaves a 8 de Julho de 1912, e do qual resultou o fim da 1ª incursão monárquica.
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| Avenida Defensores de Chaves, 10-C | 1935| Regimento de Sapadores Bombeiros, edifício do Corpo de Bombeiros Municipais: Quartel n.º 2 ou Carlos José Barreiros¹. Eduardo Portugal, in Lisboa de Antigamente |
Durante o ano de 1935, o B.S.B., prestou os seus humanitários serviços em cento e oitenta e sete acidentes diversos, incluídos no quadro respeitante à classificação das ocorrências manifestadas nesse ano. As principais causas e quantidades desses acidentes foram as seguintes, pela ordem da sua importância numérica: animais em perigo, quarenta e dois; desastres diversos no trabalho, na via pública, etc., vinte e um; abastecimento de água, vinte; inundações, dezanove; desabamentos de prédios em ruína, etc., dezassete ; perigo para os locatários ou transeuntes, dezasseis; atropelamento ou choque de viaturas, quinze; outros acidentes motivados por treze causas (em quantidades inferiores a dez) os restantes trinta e sete.
(Anuário da Câmara Municipal de Lisboa, Ano I, 1935. Lisboa : S. Industriais da CM, 1936, vol. I)
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| Exercícios dos Bombeiros Voluntários no quartel Carlos José Barreiros |1923| Avenida Defensores de Chaves, 10-C Ferreira da Cunha, in Lisboa de Antigamente |
¹ Carlos José Barreiros, figura notável de organizador e de chefe, que deu extraordinário incremento aos serviços de incêndios da Capital, tornando-o, para o tempo, dos mais notáveis da Europa.
Parabéns. Muito sucesso
ReplyDeleteAdmiro muito o vosso ,nao vou chamar trabalho porque penso que fazem estas publicacoes por prazer e como forma de mostrar as geracoes mais novas como era a nossa cidade,embora eu seja de Almada.Eu ja tenho 52 anos,mas nao noto nos jovens de hoje uma grande preocupacao em saber coisas do passado,mas nao existe futuro sem ter existido um passdo e penso que o proprio Ministerio da Educacao e tanbem a Camera Munincipal de Lisboa deveriam fazer exposicoes sobre estes temas.Portugal sempre foi um pais pobre e nunca sera um pais rico,mas em termos de historia tem tanto o que contar.Ver estas imagens de antigamente,de tempos em que as pessoas trabalhavam em condicoes precarias e praticamente sem direitos laborais e onde se comecava a trabalhar logo na infancia era uma boa maneira de mostrar as geracoes de hoje que vivem agarrados aos telemoveis de que existe muito o que ver para la de um ecran.Peco desculpas pelo recado longo e por nao ter posto a acentuacao nas palavras mas estou a escrever num teclado de idioma espanhol.Sou vosso seguidor ha muitos anos e apenas tenho que vos agradecer por nos mostrarem estas imagens que de outra forma em nenhum organismo munincipal temos acesso.Bom fim de semana e tenho aprendido muito convosco.
ReplyDeleteEsperamos que não sejam só imagens que aqui o trazem pois estão disseminadas pela web (nem sempre bem tratadas). Temos sempre a esperança de que apreciem os textos que lhes o devido enquadramento histórico. De qualquer modo somos gratos pelo apreço, embora, como refere, o façamos por gosto e, sim, dá muito "trabalho".
Deleteclaro que leio os testos aqui neste caso a tese de que uma imagem vale por mil palavras nao se aplica,,até portendo morado na Lapa na casa onde morou o poeta Mario de Sá Carneiro sei dar valor á historia e sempre é bom recordar o antigo porque nao me revejo na Lisboa de hoje,eu sei que tudo tem que avançar,,,Hoje eu moro em Almada onde nasci e custa-me ir a Lisboa e ver aquelas trotinetes espalhadas em todo o lado e os carrinhos dos turistas e ver os bairros historicos cravejados de hostels na sua enorme maioria na mãe de estrangeiros que não tentam sequer saber a história do lugar ,mas isso é como tudo eu participei na feitura do livro do grande escritor Almadense Romeu Correia sobre os Homens e Mulheres vinculados ás terras de Almada onde tem fotografias desde o seculo XIX,Mas lá está isso é como tudo,toda a gente fala da Rua da Betesga,,a Rua do Amparo do outro lado tem os mesmo 10 metros e ninguem conhece.Eu fiz a critica á CML como podia ter feito ao estado que tem centenas de edificios históricos pela cidade a apodrecer..E eu falo isto porque vivi em Londres 5 anos e ali todos os monumentos são limpos todos o meses ,seja a estatua do Nelson em Trafalgar como por exemplo os monumentos de onde eu morava em Totenham que fica a 7 Kilómetros do do centro,que para eles é Charing Cross,e aquele não era um bairro nobe da cidade muito pelo contrário..um Obrigado pelo que fazem,eu nao sei dizer mas tenho a certeza que vocês teem todos mais de 40 anos..Os jovens não querem saber de patrimonio.
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