O Salão Central (cinema) data de 8 de Abril de 1908, e sucedeu a uma casa alemã de artigos de electricidade. [Araújo:1939]
Em 1908 — onde fora a capela do Palácio Foz, dedicada a de Nª Sª da Pureza — é inaugurado o Salão Central: «O mais luxuoso e deslumbrante salão de animatógrapho de todo o país», sendo sócio-gerente Raul Lopes Freire, filho de um reputado comerciante lisboeta. Tinha a configuração de um pequeno teatro, com trabalhos cenográficos de Eduardo Reis. Dispunha de projector Gaumont e exibia filmes da Pathé, fornecidos pela Empresa Portuguesa Cinematográfica e de um conjunto musical que acompanhava os filmes — na época do mudo —, através de uma partitura original, ou improvisada na altura, mas que preenchia igualmente os intervalos com música ao gosto da assistência.
Em 1919, a Cine-Revista refere que Raul Freire, introduziu significativos melhoramentos, com risco de João Baptista Mendes, nomeadamente através da modificações da disposição do salão, que implicou a deslocação do ecrã para o lado oposto da sala, com a consequente alteração da disposição dos balcões, ampliando a sua capacidade para mais do dobro. No artigo que se escrevia adiantava-se apenas que todas essas obras tinham servido para torná-lo «num dos mais categorizados cinemas de Lisboa».
Salão Central |1909| Praça dos Restauradores, 31; Palácio Foz, legação dos Estados Unidos da América; Elevador da Glória Com estreia às terças e quintas-feiras, sempre acompanhadas de concertos executados por um sexteto, onde se destacava o violinista Luís Barbosa, um dos melhores da sua geração. Joshua Benoliel, in Lisboa de Antigamente |
Encerrado em 1926, reabriu portas em 1928 com a designação «Cinema Central» depois de realizadas obras e de uma completa remodelação. A par dos melhoramentos que se fazem no seu interior, deparamos com um sistema de sinalização do lugar que remete para outras coordenadas onde convergem a comodidade e as preocupações com a programação, características que se conjugavam fazendo com que esta sala passe a ser referenciada como «cinema de estreia».
Encerrou no meado de 1945.
Cinema Central |post. 1931| Praça dos Restauradores, 31; Palácio Foz; abrigo do Elevador da Glória Uma decoração original lembrava um ambiente de fundo de mar, conseguido em grande parte, graças à utilização da pasta de cartão modelado. O filme em exibição — Noah's Ark "A Arca de Noé" — estreou em Portugal a 4 Janeiro 1931. Horácio Novais, in Lisboa de Antigamente |
Bibliografia
ACCIAIUOLI, Margarida, Os Cinemas de Lisboa, 2012.
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