Marcos Barreiro (Rua de) — Marcos Barreiro foi contramestre da carreira da Índia, e morou em 1565-1566 por perto da rua a que posteriormente deu o seu nome, talvez porque para ela veio residir, em casas que aqui adquirisse. O seu apelido, porém, foi por vezes alterado.
A Coreografia de Carvalho da Costa (1708) regista «Marcos Marreyro». No Tombo Pombalino de 1756, Bairro de St. Catarina, chama-se-lhe Marcos Marreiros, e o mesmo imprimiram P. Castro, em seu Mappa de Portugal (1763) e o Prior da freguesia, em 1768, na Relação dos Pobres da sua paróquia. Depois, em 1801, a Regulação da Pequena Posta, Roteiro oficial, restituiu a esta rua o seu verdadeiro nome, e quando em 1804 Paulino de Moraes, publicou o seu Itinerário igualmente a denominou de Marcos Barreiro e assim o repetiu nas subsequentes edições.
(BRITO, Gomes de, Ruas de Lisboa. Notas para a história das vias públicas, 1935)
Rua de Marcos Marreiros (ou Barreiro) |1960| Arnaldo Madureira, in Lisboa de Antigamente Nota(s): o local da foto não está identificado no abandalhado amL. |
N.B. Desconhece-se a data de atribuição da Rua Marcos Marreiros (ou Barreiro ou Marreyro) mas surge já em documentos seiscentistas, mencionada à Rua da Cruz de São Bento que era então a Rua dos Poços dos Negros que hoje conhecemos. Esta artéria faz a ligação entre a Rua do Poço dos Negros e a Travessa do Terreiro a Santa Catarina.
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